20 setembro, 2007

Festival O Gesto Orelhudo - Música e Humor em Águeda



Um dos mais originais - e, ao que consta, divertidos (tenho imensa pena de nunca lá ter ido!) - festivais portugueses, O Gesto Orelhudo, estará de volta a Águeda entre os dias 29 de Setembro e 6 de Outubro com vários espectáculos musicais, de mímica, de teatro, de humor, de fantoches, de circo e/ou isto tudo junto, mais uma vez - a sexta - com organização da d'Orfeu e da edilidade local. No dia 29, a abrir o festival apresenta-se a surrealista formação musical The First Vienna Vegetable Orchestra (Áustria; na foto, de Sergio Bonuomo), com um concerto em que os instrumentos são vegetais (que irão, no final, acabar em... sopa!); seguindo-se os Trukitrek (Espanha/Brasil), «anões cantores (quase) humanos que apresentam um repertório internacional digno de qualquer “jukebox”». Dia 30, há um «concerto para Pássaros e outros Palradores»; um inesperado «Monólogo a Duas Vozes» com lenga-lengas e trava-línguas em palco, pela d'Orfeu; o espectáculo «Chico Lua & Cia.», de Beto Hinça (Brasil), em que «os instrumentos são marionetas nas mãos das marionetas»; «Bebés com Música», caracterizado como «músicas do mundo em compasso bebé», por Artur Fernandes (dos Danças Ocultas); e «Unforgetable», novamente pelos Trukitrek, «fantoches quase humanos numa história com tanto de amor como de humor». Dia 1 actuam os Slampampers (Holanda), «música & humor num espectáculo de (r)ir às lágrimas!». Dia 2 pode ver-se a peça «Sempre ao Lonxe», por Mofa & Befa (Galiza), «impagável espectáculo da mais louca companhia galega da actualidade». Dia 3, sobe ao palco o «intrigante cómico que ameaça a paz cultural da cidade» Leo Bassi (Itália/Estados Unidos) com o espectáculo «Instintos Ocultos». Dia 4, o Peripécia Teatro apresenta «Novecentos». Dia 5, há «circo contemporâneo» com Ferloscardo - Cotão Associação Cultural e Centro Cultural Belém; um imperdível concerto dos Deolinda, em que o fado é metido numa trituradora e servido ora quente ora muito, muito frio, mas sempre renovado. A encerrar, dia 6, o grupo espanhol Yllana apresenta «PaGAGnini», mistura de música clássica e humor; e os portuenses Mu dão concerto/baile de fim de festa. Paralelamente, há uma programação especial para o público das escolas do concelho de Águeda com espectáculos dos Slampampers e do Trigo Limpo Teatro ACERT. Mais informações aqui.

6 comentários:

vague disse...

Olá,
Qual era o grupo ou grupos de que falaste e que sugeriste que tinha uma sonoridade parecida ou na mesma linha dos Beirut?
Thank's :)

António Pires disse...

Vague:

Parecidos, parecidos são os igualmente norte-americanos A Hawk and A Hacksaw (que colaboraram em «Gulag Orkestar», com Zach Condon a retribuir no álbum «The Way The Wind Blows», dos A Hawk...)e que têm agora um novo disco de colaboração com músicos folk húngaros. Mas se quiseres ir à fonte de inspiração principal do primeiro álbum de Beirut, aconselho-te vários grupos do leste europeu como a Fanfare Ciocarlia, Taraf de Haidouks, Koçani Orkestar, Mahala Rai Banda, KAL e os Muzsikàs (com ou sem a cantora Marta Sebestyén).

You're welcome :)

vague disse...

Ouvi um pouco de quase todos no YouTube. Gosto mais dos Beirut, pelo menos para já.

Se calhar algum destes grupos estava na banda sonora dos filmes do Kusturica, não?



Obrigada :)

António Pires disse...

Vague:

Não, nenhum deles participu em filmes do Emir Kusturica; mas há de facto uma sonoridade comum a todos eles: tanto o Goran Bregovic (quando trabalhava com o Kusturica e antes de se zangarem por motivos políticos: estiveram de dois lados diferentes da barricada na ex-guerra civil na Jugoslávia) como o Emir Kusturica (que também é músico e compositor) e outros músicos que trabalharam em filmes de Kusturica partilham com as bandas que referi o mesmo espólio comum: a grande música cigana feita em vários países do leste da Europa (Sérvia, Bósnia, Croácia, Roménia, Bulgária, Hungria, Polónia, Ucrânia...). Aliás, há canções comuns - saídas da música tradicional - em bandas-sonoras de filmes do Kusturica e no reportório de algumas destas bandas.

Mas, como falas em filmes, posso dar-te algumas - de forma não exaustiva - referências a filmes em que aparecem alguns destes grupos: os Taraf de Haidouks entram no filme «Latcho Drom», de Tony Gatlif, e em «Um Homem Chora», de Sally Potter, com Johnny Depp, que é amigo da banda. A Fanfare Ciocarlia aparece na banda-sonora do «Borat» com a sua versão de «Born To Be Wild», assim como a Kocani Orkestar (com «Siki, Siki Baba»). E a Marta Sebestyén pode ser ouvida n'«O Paciente Inglês» (se bem me lembro é na cena da areia, logo a abrir o filme).

De nada! :)

Anónimo disse...

Olá Blogger! Vamos mudar a LETRA do Hino Nacional?!
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"A Liberdade" (um povo sem formação não é um povo livre).
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Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
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Agora a parte em que os Traficantes de Armas se FARTAVAM de rir:
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Às aulas, às aulas!
Na Escola e no Trabalho,
Às aulas, às aulas!
Pela Pátria aprender
Contra o atraso estudar, estudar! (*2)
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(*2) - ALV - Aprendizagem ao Longo da Vida.
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"Toda e qualquer actividade de aprendizagem, empreendida numa base contínua,
com o objectivo de melhorar conhecimentos, aptidões e competências".
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Site em http://www.alv.gov.pt
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NOTA: "Atletas ESPANHÓIS querem dar letra ao hino nacional espanhol".
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in Jornal Diário de Notícias, 13.6.2007, ou em
http://dn.sapo.pt/2007/06/13/desporto/atletas_querem_letra_hino_nacional_e.html
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Quem mudará a letra do hino mais depressa? Espanha ou Portugal?
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Braga (mas Lisboeta, "A Invasão Mourisca,
"http://jn.sapo.pt/2007/02/27/opiniao/a_invasao_mourisca.html) 20.9.2007
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JOSÉ DA SILVA MAURÍCIO para os que não gostam de Anónimos.
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ANÓNIMO para os que não gostam de armantes.
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E para os restantes, J#o? d/ sI&v? Ma+/+u)io (Assinatura ilegível).
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mauricio_102@sapo.pt
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http://eunaodesisto.blogs.sapo.pt

António Pires disse...

Olá José:

Este blogger também tem nome... Obrigado pela visita e... não desista.