04 maio, 2012

FMM de Sines -- Agora, os Portugueses (E Não Só)

Chegou agora a hora dos portugueses (mesmo que, em alguns casos, lado a lado com estrangeiros) no FMM de Sines 2012. O comunicado: «Cores da música portuguesa no FMM Sines 2012 As primeiras confirmações portuguesas da 14.ª edição do FMM Sines – Festival Músicas do Mundo são a colaboração luso-grega de Amélia Muge e Michales Loukovikas, o duo rock Osso Vaidoso, o charme luso-brasileiro de Couple Coffee, a folk explosiva dos grupos Uxu Kalhus e Diabo a Sete e o projeto lisboeta de cruzamento de culturas Orquestra Todos. • AMÉLIA MUGE & MICHALES LOUKOVIKAS “PERIPLUS” (PORTUGAL / GRÉCIA) Amélia Muge, uma das grandes vozes e criadoras da música portuguesa, apresenta-se no FMM Sines 2012 com o projeto “Periplus – Deambulações Luso-gregas”, baseado no disco de 2012 com o mesmo nome realizado em parceria com o músico grego Michales Loukovikas. “Periplus” é uma viagem em torno das músicas e das poesias portuguesa, grega, mediterrânica e de povos de outras paragens com ligações históricas à cultura dos seus intervenientes. Em palco, Amélia e Michales terão a companhia de Nikos Paraoulakis (ney, viola), Miguel Tapadas (piano), António Quintino (contrabaixo), Manuel Maio (violino, bandolim), José Salgueiro (percussão) e Catarina Anacleto (violoncelo). • OSSO VAIDOSO (PORTUGAL) Osso Vaidoso junta Ana Deus na voz, Alexandre Soares nas guitarras e ambos nas composições. O rock português dos anos 80 e 90 foi onde os conhecemos primeiro: Ana nos Ban e depois nos Três Tristes Tigres e Alexandre nos GNR e depois também nos Tigres. Voltam a juntar-se em Osso Vaidoso, uma relação (essencialmente) a dois de que resultou “Animal”, um dos discos com melhor receção pela crítica em 2011. A canção, enquanto forma estética que vive da combinação de um poema, uma interpretação e um universo sonoro, é o território, quase sempre trabalhado com ferramentas minimalistas, em que os dois músicos se movem. • COUPLE COFFEE (PORTUGAL / BRASIL) Formado por dois músicos brasileiros a viver em Portugal, a cantora Luanda Cozetti e o baixista Norton Daiello, o projeto Couple Coffee tem vindo a enriquecer o panorama musical português com recriações de clássicos da música popular portuguesa, reapresentações do cancioneiro brasileiro e repertório novo. Estrearam-se em disco na formação de duo, com “Puro”, em 2005. Em formato de banda gravaram José Afonso (“Co’as Tamanquinhas do Zeca”, 2007), “Young and Lovely: 50 Anos de Bossa Nova” (2008) e originais seus e de autores convidados portugueses e brasileiros (“Quarto Grão”, 2010). O FMM recebe-os em quarteto, com a companhia de Ruca Rebordão na percussão e José Peixoto na guitarra. • UXU KALHUS (PORTUGAL) O grupo Uxu Kalhus nasceu em 2000 com o objetivo inicial de divulgar a música e as danças portuguesas. Identifica-se na área da folk, mas as suas fusões, com um universo de músicas tradicionais e não só, são cada vez mais livres e surpreendentes. O seu primeiro disco, “A Revolta dos Badalos”, foi lançado em 2006, e o segundo, “Transumâncias Groove”, em 2009. Atuaram mais de 600 vezes em formato de bailes e concertos no país e no estrangeiro. Lançaram em 2012 o seu terceiro disco, “Extravagante”. A formação que vem a Sines é composta por Joana Margaça (voz), Paulo Pereira (sopros), André Lourenço (teclas), Tó Zé (guitarras), Eddy Slap (baixo) e Luís Salgado (bateria). • ORQUESTRA TODOS (PORTUGAL) Nascida em Lisboa, em 2011, a Orquestra Todos junta músicos de todas as origens com o objetivo de inventar música nova. O alinhamento é composto por 14 músicos, portugueses e imigrantes, com mais de 10 países representados. O maestro é o italiano Mario Tronco, responsável por levantar em Roma a Orchestra di Piazza Vittorio, cujo conceito e concertos no Largo do Intendente, no contexto do Festival Todos – Caminhada de Culturas, inspiraram a criação deste projeto. A Orquestra Todos é hoje uma produção daquele festival e uma iniciativa da Academia de Produtores Culturais. Tem o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Câmara Municipal de Lisboa (GLEM - Gabinete Encruzilhada de Mundos). • DIABO A SETE (PORTUGAL) Septeto de músicos com origens diversas, Diabo a Sete faz folk potente onde o muito antigo e o muito moderno se conjugam. Nascido em Coimbra em 2003, estreou-se em disco em 2007, com “Parainfernália”. “TarAra”, o álbum que trazem a Sines, é um dos melhores de 2011 em Portugal e a subida a um ponto de vista mais progressivo e arrojado, centrado quase em exclusivo na produção de originais. O alinhamento é constituído por Celso Bento (flautas e gaita de foles), Eduardo Murta (baixo elétrico), Hugo Natal da Luz (percussões), Julieta Silva (voz, sanfona, concertina), Luísa Correia (guitarra acústica), Miguel Cardina (bateria) e Pedro Damasceno (cavaquinho, bandolim, concertina e flautas). O FESTIVAL O FMM Sines – Festival Músicas do Mundo é o maior evento de “world music” realizado em Portugal. A sua 14.ª edição acontece nos próximos dias 19, 20, 21, 26, 27 e 28 de julho. Além dos artistas mencionados nesta nota, já está também confirmada a presença de Marc Ribot y Los Cubanos Postizos (EUA), Mari Boine (Noruega – Povo Sami), JuJu (Gâmbia / Reino Unido), Oumou Sangaré & Béla Fleck (Mali / EUA), Hugh Masekela (África do Sul), Otis Taylor Band (EUA), Gurrumul (Austrália – Cultura Aborígene), Fatoumata Diawara (Mali), Bombino (Níger – Cultura Tuaregue), Dhafer Youssef Quartet (Tunísia), L’Ensemble Rouge & Lotfi Bouchnak (França / Itália / Tunísia), Narasirato (Ilhas Salomão), Jupiter & Okwess International (R. D. Congo), Socalled (Canadá) e Astillero (Argentina). O FMM Sines 2012 é cofinanciado por fundos FEDER / União Europeia no âmbito do programa operacional INALENTEJO do QREN 2007-2013. Mais informações www.fmm.com.pt www.facebook.com/fmmsines»

Sem comentários: