01 maio, 2013

Conexão Lusófona - Em Festival no Próximo Sábado!

O programa é excelente e abrangente! No próximo sábado, dia 4 de Maio, o Pátio da Galé, em Lisboa, recebe concertos de muitos e variados artistas da Lusofonia. Veja-se só o programa: «É já no próximo sábado (4 de maio) que o Pátio da Galé, em Lisboa, receberá a 2ª edicão do festival de música da Conexão Lusófona. No espetáculo, 14 artistas entre novos talentos e nomes já consagrados estarão unidos no palco pela Lusofonia, numa noite que celebra o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP, que patrocina esta iniciativa. Após o concerto, a festa continua noite dentro com Dj Set. Bena Lobo Não deve ter sido difícil adivinhar a profissão de Bernardo Lobo. É filho da cantora e violinista Wanda Sá e do cantor, compositor, arranjador e instrumentista Edu Lobo, um dos pioneiros do movimento da Bossa Nova. Bena Lobo, como é conhecido no mundo da música, mistura o pop e o contemporâneo: é uma mistura empolgante e sofisticada de samba, baião, afoxé e xote que caracterizam o seu trabalho e estão presentes nos seus 12 anos de carreira. Tem três álbuns no mercado, entre eles o seu disco de estreia, Nada Virtual, lançado em 2000, e Sábado, produzido 6 anos depois. Bonga Tem uma voz inconfundível, uma história fascinante e uma maneira única de viver a música. Falamos de Bonga Kwenda, um homem que encarna a música popular angolana. O antigo campeão de atletismo é músico desde antes da independência do seu país e, para além de ser a primeira grande estrela musical angolana, foi dois primeiros músicos africanos que a solo pisou diversos palcos mundiais. Natural do Bengo e filho do bairro Marçal, em Luanda, Bonga, sempre prolífico, já lançou cerca de 30 álbuns no mercado e apesar dos seus 70 anos, continua ativo. Boss AC Não se pode falar de hip-hop lusófono sem se mencionar o nome deste grande rapper. Ativo mesmo antes dos tempos da Rapública (1994) e filho de pais cabo-verdianos, também eles criativos, é um dos pioneiros do rap em português e um dos seus maiores impulsionadores. Com cinco álbuns no mercado numa carreira que já ronda os 20 anos, o Boss AC é também conhecido por colaborar com diversos rappers e músicos do mundo lusófono, tais como Gabriel o Pensador (Brasil), Pedro Ayres Magalhães (Madredeus, Portugal), Mariza (Portugal / Moçambique). Dino d'Santiago Chama-se Claudino Pereira mas para os amigos é simplesmente Dino. Em 2008, nos tempos em que ele e a banda eram conhecidos como Dino & The Soulmotion, estreou-se no mercado com o álbum Eu e os Meus, onde Tito Paris, Sam the Kid e Valete foram alguns dos convidados. Em 2009 desenvolveu um projeto com Virgul chamado Nu Soul Family, tendo ganho um prémio MTV pelo caminho. Em tempos atuais, é muito mais ligado às suas raízes. Canta como Dino D’Santiago, em homenagem à ilha do arquipélago de Cabo Verde que viu nascer seus pais. Elisa Rodrigues Esta portuguesa, cuja voz encanta mais que a doçura de menina, iniciou os seus estudos musicais em 1994, ao integrar-se como membro do coro Pequenos cantores do Estoril. Apaixonou-se pela linguagem jazzística aos 15 anos e, em 2007, participou como vocalista num projeto de nouvelle jazz, ELLE. Foi nessa altura que conheceu o pianista Júlio Resende com o qual tem vindo a trabalhar numa parceria brilhante. Seu primeiro disco, Heart Mouth Dialogues, foi lançado em 2011. Prepara atualmente um álbum surpreendente em parceria com o escritor Gonçalo M.Tavares e Júlio Resende. Filipe Mukenga A fazer música desde 1964, Filipe Mukenga é uma das vozes angolanas mas conhecidas mundialmente. Durante a sua brilhante e duradora carreira colaborou com diversos músicos do universo lusófono, incluindo Rui Veloso, Martinho da Vila, Ivan Lins, Paulo Flores e Carlos Burity. É conhecido também pelas suas colaborações com o autor, professor e compositor angolano Filipe Zau. Juntos receberam o prémio Common Ground Music Award em 2008 pela associação Search for Common Ground. Tem quatro álbuns no mercado e é co-autor do hino do CAN 2010, Angola, país de futuro Gapa Músico são-tomense radicado em Portugal, Álvaro Lima Afonso Neto, mais conhecido como Gapa, é muito apreciado na terra que o viu nascer por cantar muitas das suas músicas em forro, o crioulo com base em português que é a segunda língua nacional de São Tomé e Príncipe. Com mais de 30 anos de carreira, Gapa começou a cantar em 1981 com oito anos e notabilizou-se por ser o vocalista principal da banda são-tomense Sangazusa. Em setembro do ano em curso lançará o álbum Fruto da Terra, o seu quarto trabalho discográfico. Karyna Gomes Filha do mesmo país que viu nascer excelentes músicos como Eneida Marta, Dulce Neves, Manecas Costa e Kimi Djabaté, a cantora guineense Karyna Gomes é hoje a vocalista principal da banda Super Mama Djombo. É talvez a mais importante banda guineense, atuando desde 1964. Hoje, poucos dos fundadores da banda continuam vivos, mas incrivelmente, e como prova da sua perseverança, ainda no ano passado fizeram uma tournée pela Europa, onde Karyna cantou ao lado das lendas vivas Zé Manel e Miguelinho N’Simba. Neste momento, prepara seu lançamento a solo. Kay Limak Timorense Lisboeta, Kay Limak vive em Portugal desde 1996. Passou a sua infância e cresceu em Dilí até aos 10 anos de idade. Sua música funde diferentes estilos com características orientais. Delicia-se pelos estilos pop, jazz, e rock, entre vários outros, e para além de guitarrista é também compositor. Sente-se à vontade com vários instrumentos e atualmente faz parte do grupo musical Zurawski Ensemble, um sexteto que mistura características das músicas portuguesa, brasileira e clássica. No Ensemble, Kay toca a guitarra clássica. Micas Cabral Não se pode falar de Micas Cabral sem falar dos Tabanka Djaz, o lendário grupo guineense onde Micas foi o vocalista principal. Autores de ínumeros grandes sucessos que ainda hoje enchem pistas de dança pelo mundo lusófono afora, os Tabanka Djaz foram dos maiores embaixadores culturais do pequeno país irmão do oeste africano. Hoje a disfrutar de uma carreira a solo, Micas Cabral, guitarrista, escritor e produtor, continua igual a si mesmo, com o seu talento para a música popular, fazendo-nos “desconseguir” de ficar quietos quando tocam as suas kizombadas. NBC Fez parte de um dos pioneiros grupos do hip-hop português, o Filhos D’1 Deus Menor. De Torres Vedras mas de descendência são-tomense, NBC faz rap há quase uma década; longe estão os seus primeiros passos no rap tuga, feitos no concurso Oeiras Rap 94. Conta com dois álbuns no mercado: Afro-Disíaco, de 2003, e Maturidade, de 2008. Os dois tiveram grande aceitação por parte dos amantes de hip-hop e música soul no mundo lusófono. Orlanda Guilande É o resultado de uma fusão lusófona: filha de pai moçambicano e mãe portuguesa. Nasceu em Lisboa, um ano antes da independência do país do seu pai. Canta desde os seus 16 anos e sente-se à vontade com gospel, soul e jazz. Foi vocalista principal do grupo de gospel Funky Messengers e Shout!. Já participou em diversos projetos musicais com Sara Tavares, Carmen Souza, Miguel Ângelo e Theo Pas’cal. É comum vê-la em bares e espaços culturais em Lisboa, presenteando-nos com a sua poderosa voz. Quinteto Luso-Baião O nome em si já diz tudo. Composto pelos brasileiros Leandro Bomfim (São Paulo), Enrique Matos (Minas Gerais), Cris Domingos (Paraná), Cícero Mateus (São Paulo) e pelo português André Natanael. O Quinteto Luso-Baião criou uma sonoridade única baseada no distinto som do baião (que nasceu da mistura do fado com o maracatu), adicionando-lhe elementos de côco, samba, reggae e rock. Ativos desde 2010, deliciam o público com a sua música de alta vibração, daquele tipo contagiante que nos faz dançar mesmo sem querer. Selma Uamusse Que bela adição ao panorama musical lusófono. A moçambicana Selma Uamusse (na foto; de João Belard), no ativo desde 2000, atualmente faz parte de diversos projetos musicais, incluindo os Grasspoppers e Cacique ’97 (reggae, afro-beat), Gospel Collective, o Selma Uamusse Nu-Jazz Ensemble e por último a banda Wraygunn (fusão de blues, soul e rock). Detentora de uma voz potente e graciosa, é comum ouvir-la a cantar temas de grandes estrelas mundiais, como Miriam Makeba e Nina Simone. DJ Set Selecta Ayala - É membro fundador do colectivo Riddim Culture Sound desde 2004 e atua nacional e internacionalmente. A selecção perfeita adequada a cada momento e cheia de ritmo é a palavra de ordem. Irmãos Makossa - Paolo e Nelson são uma viagem fervilhante sobretudo por África, mas estendendo-se aos outros continentes. O afrobeat é o estilo favorito. “Music is a weapon” é o seu lema.

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