05 maio, 2013

Festival Folk/Celta de Ponte da Barca - A Sexta Edição

Mais um belo festival que se aproxima. O texto de apresentação está no site da Câmara Municipal de Ponte da Barca: «6ª edição do Festival Folk/Celta de Ponte da Barca Pela 6ª vez consecutiva Ponte da Barca vai sentir a influência da música folk, já que no último fim de semana de Julho (26 a 28) regressa o Festival Folk/Celta, cujo cartaz já está fechado. Construído em torno da ideia de interculturalidade, a edição de 2013 traz ao palco barquense músicos Portugueses, Irlandeses e Espanhóis como Cristina Pato, Niamh Ni Charra, Capagrilos, Melech Mechaya, Gaiteiros de Lisboa e Né Ladeiras. A decorrer nas margens do rio Lima em Ponte da Barca, o festival é uma das apostas do atual executivo barquense, justificada pelo Vereador da Cultura, Manuel Joaquim Pereira, pelo “seu enorme potencial e por ser um evento impulsionador na divulgação do património tradicional e cultural do concelho que tem fortes ligações à cultura celta”. O Cartaz Sexta-feira | 26 de Julho - Capagrilos | Niamh Ni Charra | Cristina Pato A abrir o primeiro dia do Festival os Capagrilos, um grupo folqueiro-progressivo do Porto, que alia ao cantar em português uma cornucópia de sonoridades e inspirações de músicas do mundo. A banda começou em Setembro de 2010 e em 2011 gravou um EP de apresentação homónimo. Têm atuado em diversos espaços de renome e venceram o concurso de música tradicional Folk Flaviaefest realizado em Chaves. Recentemente lançaram o seu álbum de estreia São Bassáridas. Um espetáculo dominado por uma variedade de ritmos, climas e paisagens, desde a Amazónia ao Médio-Oriente, a guitarra portuguesa ao jouhikko, passando por mais de 15 instrumentos diferentes. Niamh Ni Charra é a senhora que se segue. Violinista e concertinista Irlandesa, Niamh Ni Charra lançou o seu álbum de estreia "Ón Dá Thaobh / From Both Sides" em 2007. Muito aclamado, foi considerado na lista dos dez melhores álbuns de Folk nesse ano. O segundo álbum "Súgach Sámh / Happy Out", lançado em 2010, veio reforçar o seu enorme talento. Ao longo da sua sólida carreira, Ni Charra tem recebido rasgados elogios pela sua habilidade suprema com o violino e a concertina e pela sua personalidade envolvente e contagiante. O primeiro dia da edição deste ano não podia encerrar melhor, com a gaiteira e pianista galega Cristina Pato (na foto). Com o seu estilo único, cheio de paixão e energia, Cristina Pato tem sido aclamada pelo The New York Times como "uma explosão de energia" ou a BBC como "a diva da gaita de foles galega". Pato funde as influências da música latina, jazz, pop e música contemporânea, e usa sua arte e habilidade virtuosa sem precedentes para trazer a sua visão musical para a vida. Sábado | 27 de Julho - Né Ladeiras | Gaiteiros de Lisboa | Melech Mechaya O segundo dia de festival é inteiramente dedicado à música portuguesa com Né Ladeiras a abrir com uma das mais prestigiadas vozes da Musica Tradicional Portuguesa. Né Ladeiras fundou, juntamente com vários amigos, o projeto Brigada Vitor Jara e tornou-se conhecida como vocalista dos já extintos Trovante e Banda do Casaco. Posteriormente desenvolveu uma carreira a solo, cuja solidez e consistência se deve em grande parte à sua voz unanimemente reconhecida como portadora de uma alma genuinamente portuguesa. De seguida, o palco está reservado para os Gaiteiros de Lisboa. Formado em 1991, o grupo tem feito o seu percurso em torno da música popular/tradicional. A marca distintiva dos Gaiteiros é a constante busca de novas sonoridades, a inovação e a criatividade, aplicadas à construção de instrumentos concebidos pelo próprio Grupo (Tubarões, Tambor de Cordas, Túbaros de Orpheu, Orgaz, Cabeçadecompressorofone, Clarinete acabaçado e Serafina). O som dos Gaiteiros, para além de respeitar a tradição popular, tem uma atitude experimentalista permanente. Os Melech Mechaya encerram o Festival. Formados no final de 2006, são hoje apontados como a primeira e mais proeminente banda de música Klezmer em Portugal. A sonoridade do grupo de Lisboa e Almada inspira-se ainda na músicas portuguesa, balcânica e árabe. Depois de dois discos lançados em 2008 e em 2009 , o EP “Melech Mechaya” e o LP “Budja Ba”, lançaram em Outubro de 2011 o álbum “Aqui Em Baixo Tudo É Simples”. O quinteto atuou já em importantes festivais portugueses e, fora de portas, a crescente carreira internacional dos Melech Mechaya tem conhecido sucessivos desenvolvimentos, com atuações na Croácia, Brasil e Cabo Verde. Até ao dia 28 de Julho | Feira alternativa Paralelamente aos espetáculos musicais e após o sucesso dos anos anteriores decorrerá uma Feira Alternativa, onde o público poderá usufruir de yoga, reiki, massagens terapêuticas, compra de produtos alternativos, danças orientais e danças do mundo, acupuntura entre muitas outras atividades. Recorde-se que este é um festival que anualmente tem trazido ao concelho barquense artistas nacionais e internacionais de elevada qualidade, num cruzamento de sonoridades musicais folk e celtas.

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